“A sordidez e a morte cochilam em nós, e nem todos conseguem domesticar isso. Ninguém me diga que o caluniador é um bom pai, um filho amoroso, um profissional honesto, e apenas exala seu mortal veneno porque busca a verdade. Ninguém me diga que somos bonzinhos, e só por acaso lançamos o tiro fatal, feito de aço ou expresso em palavras. Ele nasce desse traço de perversão e sordidez que anima o porco, violento ou covarde, e faz chorar o anjo dentro de nós.” - Lya Luft.
Radiant Rider-Waite de Virginijus Poshkus – U.S. Games
Tenho tentado me colocar à margem de qualquer coisa que me remeta ao mundo tarológico.
Não pelo oráculo e seus desmembramentos, mas por algumas pessoas que insistem, com suas atitudes anômalas, contaminar esse mundo que deveria ser harmônico.
Já há muito vimos discutindo (discutir não é brigar), fundamentalmente, sobre a ética nesse meio. E quanto mais se discute descobre-se que, cada vez mais, ela vai se distanciando e criando abismos (profundos, escuros, tenebrosos, grotescos...) entre as pessoas do meio.
Não chega a ser, porque já é, lastimável constatar diuturnamente esse comportamento.
Para piorar, se é possível, o linguajar esdrúxulo e malcuidado, o desleixo em tratar o vernáculo, fazem com que a comunicação se definhe e tome rumos que não os desejados, só auxiliando o crescimento do abismo já criado, e abalando ainda mais as já tênues ligações entre as pessoas. Que a "cara pussa" (sic) sirva a quem de direito.
Consequentemente, em detrimento ao dito acima, constatamos uma crescente animosidade, de cunho notadamente antiético, criada por pessoas sórdidas que insistem em se imiscuir, a qualquer custo, criando uma egrégora maligna, nos círculos tarológicos.
Como diz Lia Luft, o sórdido, o caluniador, não pode ser um bom pai, nunca será um filho amoroso, e jamais um profissional honesto. Acolher em seu círculo esse tolo é querer se sujeitar à contaminação da sordidez.
Chega de mau-caratismo!
Bem, para tentar evitar essa contaminação, pretendo continuar em minha toca e manter meu anjo alegre!
Texto de excelência do tarólogo Rogério Novo, publicado originalmente em seu perfil do Facebook. Obrigado!
É meu caro, as vezes é bom fazer O eremita, pra não ter que virar um rei de espadas com esse povo do mau, beijos!
ResponderExcluirMy Lord,
ResponderExcluircertamente e além de tudo, não fazer nosso anjo chorar! Boa semana!
Somos sim "dualidades" mas, isso não quer dizer que sejamos obrigados a sucumbir ao que é mal, baixo e feio. A beleza realmente está na batalha, não precisamos aguardar os louros da vitória.
ResponderExcluirÓtimo texto! Abraço!
Grey,
ResponderExcluirnosso transitar polarizado e dual nesta manifestação é o que penso nos conduzir à evolução. Porém são escolhas e práticas individuais.
É uma forma simples e fácil, porém, me parece que boa parte da humanidade tem dificuldade em lidar com o simples e complica o que não tem necessidade.
Obrigado por comentar.