Há uns três ou quatro anos, tudo era de uma excelência ímpar ou pelo menos se fazia de conta. Mesmo que alguns donos e moderadores de comunidades tivessem outros propósitos, se utilizando da plataforma como mera vitrine para atrair clientela e expor seus egos aos holofotes da notoriedade (?) pública.
Hoje refletem certamente os méritos que por lá sondam e assombram a velhos orkutatos e orkutantes de Tarô. Mas qual a finalidade de montar uma comunidade, pergunta o anjo da direita? Visionários, idealistas, sonhadores, autopromoção, ajuda e caridade, estudo, pesquisa, expor e trocar idéias, conhecer outros tarólogos, contatos profissionais, ensinar Tarô? Responde o anjo da esquerda: Comuna de Tarô no Orkut morreu e esqueceu-se de enterrar...
No presente, vejo que a coisa que motivava um dono de comunidade, moderadores e seus participantes deste nicho espelham um opaco ostracismo quase que generalizado. Salvo algumas tendências que surgiram de um ano para cá e uns velhos visionários do bem e teimosos perseverantes.
A desinformação e o desserviço aparente em muitas comunidades magoam meus românticos devaneios de taromante virtual. De como conheci e de como está o treco agora. Meu diagnóstico de observador vê a causa disto em sintomas como vaidade, presunção, desinformação, falta de comprometimento, ingenuidade e irresponsabilidade.
Houve alguns que saíram do campo da discussão de idéias via fórum para a agressão pessoal e pífia, pondo a público suas “elevadas espiritualidades” tão declamadas na teoria, ao contra-senso das atitudes vis e mesquinhas. Da elegância intelectual verborrágica ao barraco de lavadeiras de cortiço, como dizia minha amada e saudosa tia Marcina.
Houve alguns que saíram do campo da discussão de idéias via fórum para a agressão pessoal e pífia, pondo a público suas “elevadas espiritualidades” tão declamadas na teoria, ao contra-senso das atitudes vis e mesquinhas. Da elegância intelectual verborrágica ao barraco de lavadeiras de cortiço, como dizia minha amada e saudosa tia Marcina.
E o herege se riu muito de tanta contradição ao cair das máscaras entre Torres e Oitos de Copas, como lamentou o mal uso de tão excelente ferramenta de informação e trocas, então.
imagens: Luigi Scapini - U.S. Games
De acordo com o grau das suscetibilidades feridas, membros eram expulsos, tópicos deletados e por fim, fechavam as portas à visitação pública.
Pesquisa e avaliação não foram mais possíveis. Certo que não apresentavam a muito, conteúdo que agregasse algum valor de informação ou como outras, nem chegaram a ter alguma – foram de modismo.
Comunidades viraram mafiazinhas com clichês bairristas e sofismáticos. Surge para mim o tarólogo padrão Nibelungo.
imagens: Luigi Scapini - U.S. Games
De acordo com o grau das suscetibilidades feridas, membros eram expulsos, tópicos deletados e por fim, fechavam as portas à visitação pública.
Comunidades viraram mafiazinhas com clichês bairristas e sofismáticos. Surge para mim o tarólogo padrão Nibelungo.
A partir disto, vejo eu, multiplicaram-se em escala exponencial os famigerados fakes. Cheguei a identificar oito de um mesmo ser vagando entre algumas comunas. Regras absurdas para adentrar as comunas restritas. Como se essas fossem a Escola de Pitágoras do Tarô. E o mais hilário, se não fosse trágico... recebi convites para ingressar e conhecer comunidades... restritas. Pense num restaurante que fecha para o almoço. Ainda não entendiam minhas recusas e reenviavam
Cometi okurtícidio! Esse meu perfil, se já não estivesse no umbral dos arakiristas digitais, completaria cinco anos em agosto próximo. Mas não me arrependo...
Com um alter-ego de um ano, vago por três dezenas de comunidades como membro e observador de outras tantas que são abertas a visitação. Tenho a satisfação de encontrar uma meia dúzia de comunidades ainda sérias e de relevância em serviço e conteúdo didático, com ótimos temas e tópicos discutidos com sobriedade e respeito aos antagonismos do livre pensar. Comunas antigas e novas, para meu espanto e esperança.
E o que pode ser feito? Uma “Operação Levanta-te, Lázaro” para as comunidades de Tarô no Orkut – “Operação Fênix” ou outro rótulo qualquer... ouso uns pitacos para tanto:
1º Comprometimento com o Tarô: Fundamental. Sem isto esqueça o resto.
2º Comprometimento com uma linha de atuação, para efetivar conteúdo de acordo, evitando salsas, saladas, sambas do-crioulo-doido ou morada de Joana, a Matriarca.
3º Abrir as portas a visitação pública. Sem medo de ser feliz. Pois se tem tanto conhecimento e conteúdo em seus tópicos, então que seja aberto a quem buscar. Não importando que uso ou finalidade façam com seus Ctrl+C e Ctrl+V. Importa propagar a informação e o conhecimento. Ou não?
4º Regras coerentes com o gênero humano encarnado e sua urbanidade peculiar. Quanto aos Atos Institucionais, que fiquem nos anos de chumbo de triste memória, mas de necessária reflexão.
5º Divulgue sua comuna, mas não force a privacidade de membros do Orkut em geral. Convite não é intimação judicial.
6º Vê qual sua necessidade de ter uma comunidade. Que como o nome define, é coletividade e não vaidade e presunção de um único ego. Sendo mais democrática e menos demagógica. Menos pedante e mais pedagógica.
7º Se não aguenta o rojão, entregue a rapadura para outro ou delete a comuna, desocupando espaço precioso no servidor central da rede.
8º Gostou? Não gostou? Algo a acrescentar ou diminuir? Deixe seu comentário e obrigado!
Obrigado.
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