quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Tarô, bom criado e mau patrão

O Livro do Tarô 
Até que ponto se pode confiar nas cartas?

É possível confiar cegamente nas cartas? Elas nunca mentem? Naturalmente, como em todas as situações da vida, o Tarô não nos dá acesso a uma verdade objetiva, absoluta e infalível. Mas nem por isso a resposta das cartas é aleatória ou sem sentido.

A credibilidade das cartas do Tarô pode ser comparada aos conselhos de uma pessoa velha e sábia. São conselhos valiosos, que devemos levar a sério e ouvir de coração aberto. Mas vender a alma por eles, tornar-se depen­dente, sujeitar-se cegamente ou abrir mão das próprias responsabilidades seria com certeza uma atitude errada.

"O Tarô é um bom criado - mas é um mau patrão." Este é o princípio básico que de­ve nortear a prática do Tarô. Quem se vale dos conselhos das cartas tem boas chances de su­cesso. Mas submeter-se a esses conselhos e só sair de casa "quando as cartas permitem" não le­va a lugar nenhum.

O Livro do Tarô,  páginas: 12 e 13 - Hajo Banzhaf – Editora Pensamento.

7 comentários:

  1. Voce disse tudo, acho que o taro so faz sentido, quando queremos avaliar, buscar saidas para atitudes do dia a dia, sem com isso, esperar pelo tarot para agir.A vida e pra ser vivida, e nem tudo se entende ou explica.Abs!

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  2. Concordo! Sempre me dei muito bem com as dicas do tarô, mas também assumi para mim todas as decisões tomadas.

    Bjão!

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  3. @Senhordavida,

    o Tarô não faz por nós, mas através de nós.

    @NandaBotelho,

    quando dinamizamos com autoconhecimento e sinceridade o que nos é revelado pelo oráculo, penso que não temos como não nos dar bem. Nossas escolhas honestas responderão com sucessos e aprendizados.

    Obrigado pelos comentários.

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  4. Fatalmente, o Tarot assume o papel do Cálice e do Cetro, das Ferramentas de Magia: a despeito de todo o seu potencial simbólico, só possuem real poder quando manipulados e assumidos como continuações de nós.

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  5. @emanueljsantos,

    sim, sem o operador que é por onde o milagre uno possa se perpetuar; o meio por onde o Divino possa se manifestar, o Tarô e toda cultura magista não passaria de imagens curiosas ou meros objetos.

    Abraços!

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  6. E ainda, há de ter-se o cuidado de não permitir que o tarô torne-se subterfúgio não somente para não ação, mas principalmente, para ações equivocadas, pois muitas vezes o conselho de um velho sábio é fantástico, mas a imaturidade ou a falta de uma reflexão adequada pode levar a uma ação precipitada e inconsequente, apoiada em uma interpretação tendênciosa dos arcanos onde pode-se tentar fugir das próprias responsabilidades, mas que certamente terá consequências, e, sem dúvida, não por culpa de um erro do tarô... Abraço!!!

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  7. Mântica Rhom,
    certamente não devemos usar o tarô como muletas, mas além de analisar seus sábios conselhos, buscar segui-los.

    Pessoalmente creio que os seus conselhos valem mais que os presságios!

    Grato pelo oportuno comentário!

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