domingo, 8 de agosto de 2010

Naipe de Espadas: se penso, existo?

dialogo
Viajante, temos o Naipe que é quase literalmente a representação do pensar, refletir e falar. Sem querer querendo, Chacrinha o Velho Guerreiro sintetiza isto e um pouco mais com seu saudoso bordão: Quem não se comunica se trumbica. E quanto aquela de que em boca calada, não entra mosca? Não engole sapos? E você, fala como pensa? Pensa ao falar? Fala tudo que pensa? Gosto desta fala de Hadés em Cartas e Destino:

“Comunicar é estar em ligação com qualquer pessoa ou qualquer coisa. A comunicação implica que se possa estar, ao mesmo tempo, a transmitir e receber. Comunicamos como os que nos rodeiam por meio do órgão dos sentidos e é com eles que apalpamos, vemos saboreamos e amamos. Extraímos dos dados intelectuais de um código que os nossos semelhantes aprenderam como nós. O mesmo se passa com a linguagem. Um alfabeto permite-nos comunicar com os outros, transmiti-lhes as nossas sensações e receber outras.”

Espada

No universo taromântico, o Naipe de Espadas é ausente de compaixão, paz e perdão, pois o determinismo do ego perfila em sua estrutura. Não representa os nobres valores espirituais quando analisado neste plano, pois carece de compreensão dos seus limites e o termômetro para baixo, medimos pela numeração e as figuras da corte. No plano material aponta muita determinação íntima e dependendo da numeração ou das figuras da corte, o quanto pode ser boa ou não esta determinação.

No plano sentimental indica o nível positivo ou negativo de seu elemento peculiar: emoções racionais e egocêntricas, como amar com a cabeça, mas não pensar com o coração, apenas vantagem ou desvantagem. Dentro de questões que envolvam o plano mental ele está no seu elemento peculiar. Lembrar que neste Naipe tudo é racional e sempre a gradação do como, se bom ou não, analisamos sempre pela numeração e figuras da corte.

Eu vim para confundir, e não para explicar. 

Chacrinha

Mesmo com tantas observações não confortáveis a primeira vista, é o Naipe que demonstra nossa verbalização, nossos dogmas e filosofias pessoais em algum momento. Digo que não há Arcanos bons ou ruins, pois nós somos espelhos dos mesmos, eles apenas funcionam como telas do nosso transitar pela existência. E o Tarô reporta o humano que somos. Os jogos são espelhos do nosso momento. Ainda penso em poder fazer minhas descrições de todos os Arcanos Menores e seus atributos.  Basta o Viajante desta Caravana  aguardar! Até a próxima!

Hoje é o dia comercial dos Pais. Dia 30 de julho completou 22 anos que o Pai dos Comunicadores deixou nossa TV mais pobre e órfã, ao viajar para fora do combinado. Ao Velho Palhaço: Aquele Abraço!

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